Proposta de criação de cadastro de condenados por violência contra mulher avança na Câmara 14v5w
Caso aprovado, Projeto de Lei da deputada federal Silvye Alves (UNIÃO) cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Violência contra a Mulher; proposta ainda deve ser votada na Câmara 53i48
O regime de urgência para o Projeto de Lei 1099/24, que prevê a criação do Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Violência contra a Mulher, foi aprovado na Câmara de Deputados nesta segunda-feira (27).
Em Santa Catarina, de janeiro a março deste ano, uma mulher foi morta a cada quatro dias e meio. – Foto: Freepik/Divulgação/ND
Com a urgência aprovada, significa que o texto pode ser levado à votação no plenário a qualquer momento, sem precisar ar pelas comissões permanentes da Casa.
No plenário da Câmara, colegas da deputada federal Silvye Alves, do União Brasil de Goiás, autora da proposta, não se manifestaram de forma contrária.
No plenário, deputada federal do União Brasil disse que proposta não tem partidos políticos – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Divulgação/ND
De acordo com a deputada, a matéria não seria de um partido político, mas a favor da família e das mulheres brasileiras.
“Penso nas nossas meninas que um dia se tornarão mulheres e poderão saber antecipadamente quem são os criminosos de violência doméstica. E não falo somente de violência doméstica, mas também de feminicídio, de stalking e de vários outros tipos de crimes”, explica.
Como seria o cadastro 1n3r64
O projeto prevê a criação de um cadastro com o nome de todas as pessoas já condenadas por violência contra a mulher, com a sentença transitada em julgado, ou seja, que não tem mais possibilidade de recursos contra a decisão.
Caso aprovado na Câmara em uma futura votação, o texto ainda precisa ser analisado pelo Senado, antes de ir à sanção presidencial.
Violência contra a mulher 362c5
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, entre 2015 e 2023, 10,6 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil.
Em Santa Catarina, entre janeiro e março deste ano, uma mulher foi morta a cada quatro dias e meio, segundo os números da Secretaria de Segurança Pública do Estado.