Quadrilha usava aeroporto de Florianópolis para enviar cocaína à Europa, diz PF 40186
Polícia Federal cumpriu oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em Palhoça, Biguaçu e Tubarão contra o grupo suspeito de enviar cocaína pelo aeroporto de Florianópolis 2e3e5g
Aeroporto de Florianópolis seria utilizado pela quadrilha – Foto: Floripa Airport/Divulgação/ND
Uma quadrilha suspeita de usar o Aeroporto de Florianópolis e o de Porto Alegre para traficar cocaína para a Europa foi alvo da Operação Strappo nesta sexta-feira (22).
Em Palhoça, Biguaçu e Tubarão, a PF (Polícia Federal) cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão, cinco temporárias e três preventivas.
A investigação começou quando dois homens foram presos em flagrante no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em 27 de abril de 2024. Na ocasião, eles tentavam embarcar com drogas em um voo com destino a Lisboa, Portugal.
Em seguida, os policiais descobriram que eles faziam parte de um grupo que já tinha sido alvo de prisões no Aeroporto de Florianópolis, por onde também haviam tentado embarcar com cocaína.
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PF cumpriu mandados em Palhoça, Biguaçu e Tubarão - PF/Divulgação/ND
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PF cumpriu oito mandados de prisão - PF/Divulgação/ND
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PF vai usar apreensões desta sexta para identificar novos suspeitos do esquema - PF/Divulgação/ND
O ND Mais procurou o Aeroporto de Florianópolis, que afirmou que a PF pode comentar o caso.
Como atuava a quadrilha suspeita de usar o Aeroporto de Florianópolis para traficar cocaína 3y5c2d
A investigação apontou que a quadrilha tinha um esquema para aliciar “mulas”, com divisão de tarefas, financiamento logístico e operacional.
Além de Florianópolis, a PF suspeita que a quadrilha tenha uma ramificação do esquema na Europa para distribuir as cargas de cocaína para outros países do continente.
Conforme a PF, as apreensões feitas nesta sexta-feira (23) serão analisadas para a identificação de mais suspeitos.
“As investigações prosseguem de modo a identificar outros envolvidos nesse esquema criminoso e também de modo a responsabilizar principalmente o braço logístico que está no exterior em Portugal para que de fato haja a completa elucidação dessa organização criminosa e das atividades desenvolvidas”, afirmou o delegado do caso, Ronaldo Reis.