Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa, é uma das vítimas da quadrilha que aplicava golpes com criptomoedas em Santa Catarina e no exterior. O grupo foi alvo de uma operação da Polícia Federal após os criminosos movimentarem R$ 4 bilhões nos últimos seis anos.

A modelo teve um prejuízo de R$ 1,2 milhão através das fraudes, conforme informado pela Polícia Federal a Splash, do UOL. Além dela, o marido João Figueiredo também caiu no golpe do “Sheik das criptomoedas”.
Eles conheceram o homem em um culto da igreja evangélica que frequentam. Inicialmente, o casal investiu R$ 50 mil, mas logo depois am dois contratos que ultraaram os valores de R$ 1 milhões. empresa do sheik prometia rendimentos de até 8,5% do valor em um esquema de locação de criptomoedas.
Após perceberem que não receberiam os rendimentos prometidos, Sasha e João entraram com um processo por dano moral e material alegando fraude. O processo corre na 14° Vara Cível do Paraná.
Na época, o Sheik alegou que a empresa está ando por uma reestruturação e, por isso, deixou de pagar alguns rendimentos prometidos aos investidores. Além de Sasha, ele teria atraído também outras celebridades e pastores conhecidos.
Itens de luxo foram apreendidos 2s3x1v
As investigações começaram em março de 2022, depois de a Interpol informar a Polícia Federal que uma empresa internacional, com atuação nos Estados Unidos, estava sendo investigada pela Força Tarefa de El Dorado (El Dorado Task Force), da HSI de Nova Iorque.

O brasileiro, chefe da quadrilha, morava em Curitiba, e é suspeito de envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais, a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.
Os 20 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 23ª Vara Federal de Curitiba, são cumpridos em Governador Celso Ramos (SC), Curitiba (PR), São José dos Pinhais (PR), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e Angra dos Reis (RJ).[
Além disso, houve a decretação judicial de sequestro de imóveis e bloqueio de valores. Diligências iniciais revelaram que o brasileiro possuía mais de cem empresas abertas no Brasil vinculadas a ele e, através de seu grupo empresarial, estaria lesando investidores não só no exterior, mas também em território nacional.
Conforme as investigações, o chefe da quadrilha iludiu milhares de vítimas, que alegava realizar o aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.
Ele dizia que tinha vasta experiência no mercado de tecnologia e criptoativos, e que tinha uma grande equipe de traders que realizariam operações de investimento com as criptomoedas alugadas e, assim, gerariam lucro para ar o pagamento dos rendimentos.
*Com informações do UOL