A quadrilha que roubou R$ 110 mil de um banco em São Joaquim no sábado (11) não estava armada, apontou a investigação da Polícia Civil. Os três suspeitos teriam assustado funcionários que os surpreenderam durante furto com a ‘mão na cintura’.

A PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) informou que os assaltantes já estavam dentro da agência quando foram surpreendidos por dois gerentes que chegaram ao local. Os funcionários teriam ido a unidade realizar uma manutenção de rotina.
Conforme o delegado responsável pelo caso, William Sales, quando viram os funcionários, os suspeitos colocaram a mão na cintura, fingiram estar armados e mandaram os gerentes deitarem no chão. Logo em seguida, eles fugiram.
Modus operandi de quadrilha foi o mesmo de ‘caixeiros de ville’, diz delegado 2rk66
Conforme o delegado, os suspeitos utilizaram uma serra copo para arrombar um dos cofres, enquanto o outro foi aberto com força bruta. O modus operandi, segundo ele, é semelhante com uma quadrilha conhecida de ville, Norte do Estado.
“O modo como eles abriram os cofres é parecido com os caixeiros de ville, a quadrilha tinha o hábito de abrir os caixas eletrônicos com serra copo”, explica.
Após serem surpreendidos pelos funcionários e fugirem às pressas, os suspeitos deixaram para trás três mochilas com as ferramentas utilizadas no roubo.

Em março de 2022, integrantes da quadrilha ‘caixeiros de ville’ foram presos em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Na época, o delegado responsável pelo caso explicou como eles atuavam.
“Eles são tão especializados que apreendemos 24 lanças térmicas, uma ferramenta de uso industrial que alcança a temperatura de 4 milº C e serve para cortar estruturas metálicas rígidas. Temos informações ainda que eles atuavam em estados do país inteiro”, disse Fabrício Costa, delegado da 7ª DP (Santa Teresa), ao Portal Metrópoles.
Câmeras e alarmes foram desativados no dia anterior 5432k
Segundo a PM, os assaltantes aram a agência bancária após arrombarem a porta destinada a pessoas com deficiência, que fica ao lado da porta giratória.
Já de acordo com o delegado Sales, a Polícia Civil não teve o às imagens das câmeras de segurança do banco porque os suspeitos cotaram os cabos das imagens e do alarme às 18h40 do dia anterior ao roubo.
O delegado ressaltou que a investigação ainda está no início e que, apesar dos suspeitos não terem sido identificados, o veículo onde eles fugiram foi.