Episódio registrado no final da última sexta-feira (6), em Florianópolis, onde um homem foi vítima de uma tentativa de latrocínio, escancarou uma realidade que o município e as autoridades, têm resistido acatar: o Parque da Luz, à noite, se tornou um local inseguro.

Sem iluminação, sem câmeras de vigilância, a região, que é uma das mais nobres da Capital de Santa Catarina, virou sinônimo de medo, depósito de lixo e espaço para práticas libidinosas.
Não só pelo reduto, mas pelo acúmulo das (pequenas) ocorrências contabilizadas na região central.
O tema, em prova cabal de que não é uma novidade, já pautou a Câmara de Vereadores de Florianópolis.
A segurança da região e do próprio Parque da Luz têm sido tema frequente do Legislativo que, no momento, tramita a realização de uma audiência pública para a implantação de uma unidade da Polícia Militar no interior do parque.
Aliás, uma ideia pouco coerente diante de duas verdades: Florianópolis é um polo reconhecido de tecnologia e é a capital de um Estado que goza da melhor e mais preparada polícia militar do País.
São verdades que requerem ações mais inteligentes, mas é preciso vontade e atitude.