Quatro crianças levadas para o Hospital Santo Antônio, em Blumenau, após o ataque a creche na manhã desta quarta-feira (5) aram por procedimentos cirúrgicos e estão em observação, informou a instituição de saúde. Entre elas, uma apresentava hemorragia moderada, mas nenhuma se encontra em estado grave.
“Atualizando as informações do atendimento as crianças provenientes do atentado na creche. Atualmente se encontram em leito de enfermaria na clínica pediátrica em observação”, afirmou o comunicado emitido às 19h desta quarta-feira.

As vítimas atendidas são: duas meninas de cinco anos, um menino de três e outro de cinco anos, sendo que três apresentavam cortes na região do pescoço e uma na face.
De acordo com informações do Grupo ND, uma das crianças chegou apresentando hemorragia moderada e precisou receber transfusão de sangue. No entanto, não estava em estado grave.
Segundo o Hospital Santo Antônio, as crianças não precisaram ar por novos procedimentos após o atendimento inicial.
Ainda conforme a diretora técnica e cirurgiã pediátrica do Hospital Santo Antônio, Maria Beatriz Silveira Schmitt Silva, as quatro chegaram conscientes e muito abaladas em decorrência do fato.
“Todas estavam em pânico. Por esse motivo, optamos por realizar os procedimentos no centro cirúrgico com todas anestesiadas para evitar agravos”, conta a diretora.
Conforme o Grupo ND, uma menina, 5 anos, foi levada para o Hospital Santa Isabel, em Blumenau, com ferimento no ombro, mas foi liberada.
Entenda o caso: 1q6q1
O ataque na creche Cantinho Bom Pastor, no início da rua dos Caçadores, no bairro Velha, em Blumenau, aconteceu por volta das 9h desta quarta-feira (5).
De acordo com relatos de funcionários da unidade de ensino, o autor entrou armado com um machado e atacou as crianças, sendo que quatro morreram ainda no local.
Segundo informado à NDTV pela Polícia Militar, o suspeito, de 25 anos, se entregou formalmente na sede do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar).
O ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.