Como megatendência mundial, a Geração Z concentra os novos players no mundo do consumo, com reflexos nas áreas sociais e políticas, como é óbvio. É a turma nascida aproximadamente entre 1995 e 2010, ou seja, o grupo etário entre 12 e 27 anos, e é a primeira geração nativa digital.
No Costão do Santinho, me diz o big boss Fernando Marcondes, até então os focos principais eram as crianças e os idosos.

Agora, entrou com força no cenário a Geração Z, que, todos sabem, de forma geral, dominam as tecnologias e têm urgência e multiplicidade nas suas relações com pessoas, marcas, produtos e serviços. Costumam viver em um universo que, ao mesmo tempo em que é individual e personalizado, também é coletivo e colaborativo – intermediado pelo smartphone.
O incrível é que essa geração – segundo o Report Web Summit 2022 – corresponde a 2,6 milhões de pessoas, que têm cerca de 30% do poder global, e que, ao final da década, já responderão por metade do poder aquisitivo mundial, transformando-se na grande força impulsionadora das estratégias de negócios das empresas e governos.
Para essa geração, segundo Marcondes, com a cabeça sempre ligada no novo, “ser é mais importante do que o ter”. Quer dizer, menos trabalho e mais vida livre para viver. Tipo Ócio Criativo de Domenico De Masi. Fiz exatamente o contrário nos meus 65 anos de vida profissional. E hoje eu me questiono”.
Floripa, pelas suas condições – aprazível para morar, para curtir a natureza, praticar esportes, história, smart city – tem tudo para embarcar nessa onda com sucesso.