O governo francês proibiu nesta sexta-feira (24) a instalação e o uso de aplicativos de “lazer”, como a rede social TikTok ou a plataforma americana Netflix, nos telefones profissionais de 2,5 milhões de agentes do serviço público do Estado.

Estes aplicativos apresentam “riscos em termos de cibersegurança e proteção de dados para os agentes públicos e para a istração”, afirmaram fontes próximas do ministro da istração Pública francês, Stanislas Guerini.
Uma fonte do ministério disse que a proibição incluiria “aplicativos de jogos como Candy Crush, aplicativos de streaming como a Netflix e ‘de lazer’ como o TikTok”.
A decisão das autoridades sas segue os os de vários governos e instituições ocidentais que baniram ou limitaram o uso da plataforma de vídeos em dispositivos profissionais, temendo problemas de espionagem.
Entre eles, a Comissão Europeia — braço executivo da União Europeia —, e os governos da Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia.
A plataforma de vídeos curtos, que tem mais de um bilhão de usuários ativos atualmente, insistiu que o governo chinês não tem controle ou o aos dados pessoais dos usuários.
No entanto, a ByteDance já havia reconhecido em novembro de 2022 que alguns funcionários na China poderiam ter o aos dados de usuários europeus. No mês seguinte, explicou que vários colaboradores utilizaram dados para espionar jornalistas.
Autoridades do país mais populoso do mundo ressaltaram nesta sexta-feira que não pedem às empresas que forneçam dados obtidos no exterior.
Pequim “nunca pediu e não pedirá a empresas ou indivíduos que coletem ou entreguem dados de países estrangeiros de uma forma que viole a lei local”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em entrevista coletiva.