Lançamento do foguete SpaceX provoca buraco na atmosfera da Terra, aponta físico 346w4i

Efeitos de danos a longo prazo na região da ionosfera ainda são desconhecidos; pesquisador aponta que a própria natureza reconstrói buracos 67322q

Lançado da Califórnia em 19 de julho deste ano, o foguete Falcon 9 da Space X pode ter aberto um buraco na ionosfera. A suposição é apontada pelo físico Jeff Baumgardner. A abertura teria sido registrada na parte superior da atmosfera, entre 100 e 1000 quilômetros da Terra.

Segundo físico, foguete pode ter causado buraco em parte superior da atmosfera. – Foto: Divulgação/SpaceX/NDSegundo físico, foguete pode ter causado buraco em parte superior da atmosfera. – Foto: Divulgação/SpaceX/ND

Segundo o pesquisador da Universidade de Boston que comentou a possibilidade, os buracos têm se tornado mais comuns com os lançamentos de foguetes registrados nos últimos anos. A informação foi divulgada no portal Spaceweather, segundo relato do Insider.

As falhas são temporárias, podendo se recompor em uma reionização, quando o sol volta a nascer, embora ainda sejam desconhecidos os efeitos dos danos a longo prazo.

Um registro do incidente no lançamento Falcon 9 foi fotografado por Jeremy Perez. Na imagem aparece um brilho vermelho fluorescente, visível durante 20 minutos após o lançamento.

O que é a ionosfera 5f326e

A ionosfera é uma região da atmosfera terrestre que contém partículas ionizadas, principalmente íons e elétrons, localizada entre cerca de 60 a 1000 quilômetros de altitude, explica o professor Dr. Annibal Hetem, da Universidade Federal do ABC, Engenharia Aeroespacial.

“Essas partículas são altamente carregadas e interagem com a radiação solar, desempenhando um papel importante na propagação de ondas de rádio e comunicações. A ionosfera é uma parte fundamental da nossa atmosfera e desempenha vários papéis essenciais para a Terra, como proteger-nos dos raios nocivos do Sol, refletir as ondas de rádio para permitir a comunicação global e influenciar o clima espacial”.

Segundo o pesquisador, a tecnologia possível parar criar estes “buracos temporários” acontece através da agem dos foguetes, para colocar satélites em órbita, por exemplo. “Volta a ser preenchido em seguida”, sem danos noviços ao planeta Terra.

Se estes buracos não se fechassem de forma natural, poderiam perturbar as condições ionosféricas e a atmosfera em geral, uma vez que os registros são em ambientes com gás.

“No caso da ionosfera, essas propriedades permitem que ela se recupere rapidamente. O tempo exato depende da hora em que o buraco foi feito (dia ou noite) e também da latitude. Em resumo: é óbvio que qualquer veículo que atravessa uma atmosfera, movimenta o gás na sua agem, mas o gás recupera o espaço logo em seguida”.

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