Um projeto tecnológico de cobertura nacional, que permitirá um novo sistema de prevenção de adversidades climáticas, está em execução no Instituto Senai de Inovação e Sistemas Embarcados da Fiesc. Sua sede funciona no Sapiens Parque, em Canasvieiras.
O sistema compreende 13 satélites. Dois estão em construção e devem estar concluídos em novembro, com previsão de lançamento em março de 2025 na Base de Alcântara, com intervenção de empresa coreana.
O ambicioso projeto está sendo executado pelos especialistas do Senai, em convênio com professores da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem o apoio de emenda parlamentar de 5 milhões de reais, de autoria do deputado federal Daniel de Freitas. Informações do presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, ao manifestar integral solidariedade ao povo gaúcho, que sofre a maior catástrofe da história, com as terríveis inundações deste mês de maio.
A fabricação dos 13 satélites faz parte do projeto “Constelação Catarina”, criado por portaria do Ministério de Ciência e Tecnologia em 2021. Baseia-se no uso de nanosatélites para atender prioritariamente os setores da defesa civil e agropecuário. Integram o chamado “New Space”, constituído de pequenos satélites com até 10 quilos.
A catástrofe registrada no Rio Grande Sul e os mecanismos de previsão meteorológica eficientes estarão em debate nos dias 15 e 16 de maio, no prédio sede da Fiesc, durante a realização da Expo Defense, que terá um formato diferente dos anos anteriores.

De acordo com o presidente Mário Aguiar, serão realizados vários eventos tendo como tema central “inovação e tecnologia”. Está prevista a participação de convidados especiais do MIT e de vários países.
O programa prevê rodadas de negócios, palestras e painéis com especialistas, incluindo militares de vários países.
Uma das questões mais criticadas na tragédia gaúcha está exatamente a ausência de previsão e falta de alerta geral da população.