Chuvas irregulares e calor acima da média devem marcar os próximos meses em Santa Catarina 136123

Previsão indica estiagem no Oeste e volumes de chuvas acima da média em algumas regiões; temperaturas seguirão elevadas q1t35

sol causando calor intenso A previsão aponta para calor intenso nos próximos três meses em algumas regiões – Foto: Divulgação/Freepik/ND

Santa Catarina enfrentará chuvas irregulares e temperaturas acima da média nos próximos três meses, segundo o Fórum Climático Catarinense. A previsão aponta estiagem prolongada no Grande Oeste e chuva acima da média em outras áreas do estado. O clima também será mais quente do que o habitual. Especialistas alertam para impactos na agricultura e no abastecimento de água.

Previsão aponta períodos de estiagem e chuvas isoladas 5i4o1e

O fenômeno El Niño está entrando em fase de neutralidade, o que influencia a distribuição de chuva no estado. Para abril, a expectativa é de chuva abaixo da média no Oeste, enquanto as demais regiões podem registrar volumes dentro, ou acima do esperado. Nos meses seguintes, as chuvas tendem a se aproximar da média histórica, mas ainda com certa irregularidade.

“O trimestre será marcado por mudanças bruscas, alternando entre estiagem e episódios de chuva intensa. É fundamental que a população acompanhe as atualizações meteorológicas”, afirmou a equipe de monitoramento da Defesa Civil do estado.

Calor contínuo e frio de curta duração 1s3i3

Apesar da chegada do outono, as temperaturas seguirão acima do esperado para a estação. Haverá ondas de frio, porém de forma ageira. No mês de abril, geadas podem ser registradas nas áreas mais altas, com maior frequência entre maio e junho.

“A variação térmica pode impactar a saúde e a agricultura, especialmente nas regiões produtoras que dependem de temperaturas estáveis para as colheitas”, destacou o Fórum Climático Catarinense.

Impactos no Litoral e no Oeste 381u3e

A irregularidade das chuvas também afetará setores essenciais do estado. No litoral, pode prejudicar o turismo e a pesca, enquanto ciclones extratropicais podem provocar ressacas e ondas fortes.

No Oeste, a estiagem continua preocupando. O volume médio esperado é de 130 a 170mm em abril e de 150 a 200mm em maio e junho, valores que podem comprometer o abastecimento de água e a produção agrícola.

“A falta de chuvas regulares pode impactar o plantio e a criação de animais. Precisamos de planejamento para minimizar prejuízos”, alertou a Defesa Civil.

Plantação de soja impactada sem chuvasPlantações serão impactadas com a falta de chuvas regulares na região Oeste do estado – Foto: Freepik/Reprodução/ND

Embora o risco de deslizamentos e enxurradas diminua no outono, os alagamentos continuam sendo uma preocupação, especialmente em maio e junho. O monitoramento climático será fundamental para minimizar impactos e garantir que a população esteja preparada para os desafios dos próximos meses.

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