A agem do ciclone bomba deixou nove mortos e diversos estragos desde a última terça-feira (30), em Santa Catarina. No entanto, o que ocasionou este fenômeno? Qual a atual situação?

Conforme a meteorologista da Epagri/Ciram, Gilsania Cruz, o termo técnico é ciclone explosivo, mas é tratado como ciclone bomba. O fenômeno se formou por causa de uma queda de pressão bastante significativa nas últimas 24 horas.
“Quando acontece essa queda de pressão muito rápida, acelera os ventos como aconteceu entre o norte do Rio Grande do Sul, litoral de Santa Catarina e parte do Oeste do Paraná”, explicou Gilsania Cruz.
Leia também: 47a47
- “Cenário de filme de terror”, diz morador que teve casa destruída por ciclone
- Guaramirim decreta situação de emergência após agem de ciclone
- Mais de 450 mil unidades consumidoras continuam sem energia, 24 horas após ciclone em SC
Além da formação do ciclone, a agem de uma frente fria pelo estado, em direção ao Litoral, foi a responsável por provocar temporais, deixando um cenário ainda mais assustador.
“Esse vento mais intenso, acima de 100 km/h, não durou muito tempo. Em alguns lugares foram cerca de cinco e 10 minutos, é rápido. Caso contrário, não iria sobrar nada. Mas desde a parte da manhã tínhamos ventos mais fortes em boa parte do estado, como no Oeste, Meio-Oeste e Planalto Sul já devido o decaimento da pressão”, explicou a meteorologista.
Atenção redobrada ao mar 5h3b4h
Conforme Gilsania Cruz, no momento, o ciclone está situado próximo ao Litoral do Rio Grande do Sul. No entanto, a expectativa é que siga se afastando da costa de forma gradual.
Por conta disso, segue o alerta em relação ao mar que deve permanecer agitado, com a presença de ventos mais fortes e risco de ressaca no Litoral de Santa Catarina.