Um grupo de “caçadores de furacões” enfrentou os ventos de mais de 250 km/h e entrou no olho do furacão Milton, que deve atingir o estado da Flórida, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (9). Em vídeo, eles mostraram a forte turbulência causada pela tempestade.
‘Caçadores de furacão’ registraram a forte turbulência causada pelos ventos de mais de 250 km/h do furacão Milton – Foto: NOAA/Reprodução/ND‘Caçadores de furacões’ no olho do furacão Milton 4c512f
O voo foi realizado no avião WP-30 Orion, aeronave super potente que é usada em missões como essa. Os tripulantes do voo são pesquisadores experientes da NOAA (istração Nacional Oceânica e Atmosférica), instituição que observa, monitora e coleta dados relativos ao estado dos oceanos e da atmosfera.
A aventura dos caçadores de furacões tem um propósito importantíssimo: os profissionais coletam dados sobre os fenômenos e ream para agências de previsão do tempo, que, por sua vez, alertam os moradores.
Veja as imagens feitas pelos caçadores de furacões: 1i12l
O poder do furacão Milton 6ha68
O furacão cresceu de forma impressionante em pouco tempo, saindo da categoria 1 da escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade desses fenômenos, para a 5 em apenas um dia.
Na manhã desta quarta-feira (9), o furacão foi localizado a cerca de 580 km a sudoeste de Tampa, cidade litorânea da Flórida, com ventos máximos de 257 km/h, de acordo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Alguns especialistas ainda temem o pior, que Milton inaugure uma categoria nunca vista anteriormente, a número 6, com ventos de mais de 307 km/h.
Essa velocidade é suficiente para arrastar carros, ônibus, algumas casas mais simples e até uma pessoa de porte médio.
Além de outros danos como destruição de residências, bloqueios de estradas por entulhos e pessoas soterradas. Também é provável ocorrerem quedas de energia em larga escala, além de interrupções no abastecimento de combustível e transporte.
As autoridades já emitiram ordens de evacuação em várias regiões, devido à possibilidade de casas ficarem inabitáveis por semanas ou até meses. Aeroportos, como o de Tampa e o de Orlando, ambos na Flórida, já suspenderam suas operações.
