O Grupo ND conversou, na última segunda-feira (30), com a equipe do Brasil sobre as expectativa para o confronto contra a China pela Copa Davis 2023, no Costão do Santinho, em Florianópolis.

O capitão Jaime Oncins itiu o favoritismo dos brasileiros, que atuarão com os principais tenistas contra o “time B” dos chineses. Porém, ele prega que é necessário cautela.
“É necessário colocar esse favoritismo em quadra e na prática. No papel, sabemos que é uma coisa e precisamos transmitir. Por conta disso, vamos trabalhar. Fazemos um trabalho com os jogadores para chegarem prontos”, conta.
O tenista Gustavo Heide aponta que o comprometimento seria o mesmo, caso a China optasse em contar com os seus principais atletas. “Vamos com tudo para cima deles e se fosse o time A seria da mesma maneira. Estamos confiantes para esse confronto”, complementa.
Calor e quadra 4m60
Além de contar com os seus principais tenistas, o Brasil tem ao seu favor o clima. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, as temperaturas devem ar dos 30°C na sexta-feira (3), que será o dia do primeiro jogo. Thiago Monteiro avalia que o fator pode agregar para durante os playoffs.

“Escolhemos as condições que a nossa equipe se sente melhor. Estamos bem fisicamente e acostumados com as condições de calor, principalmente o verão da América do Sul, que contará ao nosso favor. Acredito que o saibro também será um fator importante pois também estamos adaptados”, contou o tenista Thiago Monteiro.
“É um piso que joguei bastante nos últimos dois anos e tive meus melhores resultados. Então, a quadra de saibro foi uma boa escolha”, complementa Matheus Picinelli.
Torcida brasileira 162l2l
Além disso, outro fator que chama atenção é a torcida que estará ao lado do time Brasil. Vale ressaltar que o tênis é um esporte que tradicionalmente conta com um público mais silencioso.
“Sempre tentamos pegar essa energia para chamar um pouco da torcida e sem dúvidas será uma festa linda para nós”, complementa Monteiro.

O grupo também mostra motivação por representar o Brasil nas quadras. Felipe Meligeni tem apenas 24 anos, mas muita experiência no tênis e contou sobre a honra de vestir o uniforme do seu país.
“Eu vivi experiências bonitas na Copa Davis. Jogar novamente pelo Brasil, com certeza, é uma emoção especial e vamos tentar fazer o melhor possível para levar essa disputa”, complementa, Meligeni.
O presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Rafael Westrupp, também aprovou a escolha do Costão do Santinho, em Florianópolis, como o palco dos confrontos.
“Aqui tem a arquibancada preparada e vamos incluir uma estrutura temporária para atender a demanda do pública que está altíssima. Tudo conversa porque o hotel e a logística fica mais fácil para os atletas sendo tudo no mesmo lugar”, finaliza o presidente.