O protagonismo do carro nas cidades a1x31

Florianópolis precisa avançar em políticas públicas que desestimulem o uso de veículos particulares

Está na hora de Florianópolis avançar em políticas públicas que desestimulem o uso dos carros, especialmente na região central.

Trânsito na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis – Foto: Leo Munhoz/NDTrânsito na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis – Foto: Leo Munhoz/ND

A cidade já melhorou nesse aspecto, com ampliação de calçadas para pedestres e vias para as bicicletas nos últimos anos, mas falta muito: o veículo particular ainda é protagonista absoluto.

O resultado é poluição e uma mobilidade complicada, com engarrafamentos diários. O tema exige vontade política e coragem. Mas não apenas isso. Envolve, sobretudo, investimentos consistentes em outros modais que sejam capazes de mudar hábitos arraigados.

O morador só vai tomar a decisão de deixar o carro em casa quando ele tiver alternativas públicas de transporte eficientes, com uma relação de custo-benefício favorável.

Algumas grandes cidades europeias têm adotado medidas consideradas polêmicas para restringir carros nos centros, com multas e estacionamentos mais salgados. Pode funcionar aqui também.

No futuro, quem sabe não seja viável fechar para o trânsito todo o entorno da Praça XV e deixar o núcleo fundacional da Capital exclusivamente para circulação a pé ou de bikes e patinetes?

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