A BR-376, rodovia que liga os estados do Paraná e Santa Catarina, foi palco de mais uma tragédia nesta semana. O deslizamento na noite de segunda-feira (28) foi provocado pelo alto volume de chuvas na região e nesta quarta-feira (30), a estimativa é de que 16 veículos continuam soterrados no local. O trânsito no local está completamente bloqueado e não há previsão para liberação, uma vez que sequer as vítimas foram resgatadas.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Paraná destacou que há uma estratégia traçada, no entanto, não há qualquer previsão para que ela possa ser efetivada.
“Precisamos de condição de segurança para estabelecer a pista simples. Tudo isso tem que ser feito avaliando a questão de segurança, o local. Queremos, na medida do possível, assegurar a circulação no local, mas não tem estimativa. Ainda não temos condição de estabilidade em relação ao clima e isso faz com que a gente não tenha estimativa em relação a isso”, salientou.
A estratégia de desenhar uma pista simples para circulação dos veículos que formam longas filas desde a noite de segunda-feira é uma alternativa, porém, além das condições climáticas, que preveem a continuidade da chuva, o local é instável devido aos danos estruturais e ao solo encharcado, que já provocou o deslizamento. “A condição do clima é muito desfavorável”, reforçou.
Ainda de acordo com o superintendente, a última queda expressiva de barreira na região aconteceu em 2011.