
Paralisadas há quase nove meses, as obras de prolongamento da Via Expressa, em Blumenau, encaram mais um ime. O projeto agora depende de uma autorização do Ibama para corte de vegetação, para ser retomada.
A obra, iniciada em 2013, está com apenas três, dos 15 quilômetros previstos, concluídos em mais de 10 anos de obra. O trecho construído, entre a BR-470 e a rua Theodoro Pasold, possui licença ambiental. A autorização vale até maio de 2029 e permite terraplanagem, aterros e viadutos.
Já o trecho seguinte, entre os quilômetros 3 e 5, está parado por falta de licença para desmatar a área, que tem vegetação de Mata Atlântica. O Ibama analisou o pedido e apontou 21 pendências, solicitando ajustes ao IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) em março deste ano.
O órgão reou as exigências do Ibama à empresa responsável pela obra, mas, enquanto aguardava a resposta, a empresa desistiu de seguir com esse trecho. O Ibama será comunicado oficialmente sobre a desistência.
Caso a obra seja retomada no futuro, será necessário apresentar um novo pedido de autorização. Por enquanto, não há novos processos de licença em andamento.
Prolongamento da Via Expressa está atrasado há quase 10 anos 6l4r54

A ordem de serviço foi assinada em setembro de 2014 e tinha a previsão de ser entregue até 2017, o que não aconteceu. Em 2023, o Governo de Santa Catarina havia estabelecido um novo cronograma, mas a obra voltou a ficar parada em 2024.
O secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Jerry Comper, reconheceu a complexidade do projeto e disse que o governo busca uma solução em parceria com a Prefeitura de Blumenau. “Queremos resolver nesse governo”, afirmou à NDTV Blumenau.
Obra da Via Expressa de Blumenau 221f54

O principal objetivo da implantação do o norte de Blumenau é desafogar o trânsito na rodovia Doutor Pedro Zimmermann, na Itoupava Central.
Segundo dados da Secretaria de Infraestrutura da Regional Vale, mais de 12 mil veículos am pela SC-108 diariamente. Após a conclusão da obra, a expectativa é que esse número aumente, uma vez que a rodovia se tornará um “importante corredor de serviço” na região.