Após as companhias aéreas Gol, Azul e Latam aumentarem o preço do transporte das bagagens despachadas por seus clientes no Brasil, o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo notificou as empresas para que elas expliquem esta decisão.

As companhias possuem até o dia 12 de abril para responder o órgão. Segundo o Procon, as empresas terão que explicar:
- Quais itens compõem o valor da taxa de despacho de bagagem;
- Quais desses itens serão cobrados do consumidor;
- Sobre a relação de custo istrativo e custo de transporte que vão sofrer a aplicação do aumento.
Enquanto isso não acontece, os voos domésticos da Gol que não oferecem o despacho gratuito das malas am a cobrar cerca de R$ 95 pelo despache da 1ª bagagem, e em torno de R$ 250 quando há de 3 a 5 bagagens.
Já nas viagens internacionais, o preço varia de R$ 199 a R$ 650, dependendo do número de malas. Os preços anteriores eram, respectivamente, de R$ 80 a R$ 250, e de R$ 100 a R$ 650. Já a Latam elevou seus preços apenas para viagens nacionais. Os valores mínimos de despacho agora são R$ 75, tendo sido acrescido R$ 10 ao valor anterior, e o preço máximo continua sendo R$ 160.
Por fim, a empresa Azul elevou somente o preço da primeira bagagem: o valor mínimo ou de R$ 80 para R$ 90 em trechos domésticos. O preço máximo continua sendo R$ 250. Em viagens internacionais, não houve alteração dos preços.
O que dizem as empresas 5gk6i
Em nota para a Agência Brasil, as empresas falaram sobre o assunto.
Segundo a Latam, a guerra na Ucrânia impactou diretamente o preço do petróleo e, consequentemente, o preço do querosene da aviação, por fim afetando os custos da empresa. “Esse cenário também impacta em aumento de preços das agens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%”.
Por sua vez, “a Gol afirma que o reajuste nos valores para o despacho de bagagens se deve ao atual cenário de aumento de custos na aviação comercial, e ainda como forma de adequação aos valores praticados pelo mercado”.
Já a Azul informou que, quando receber a notificação do Procon, “prestará os devidos esclarecimentos”.