Depois de cancelar a edição de 2023 da Marejada, Itajaí também tirou de foco as celebrações de virada de ano, mas pretende estender suas atrações no Natal e tem outras formas de compensar os “prejuízos ao comércio” causados pela suspensão da maior festa popular da cidade, como dito pelo secretário de Turismo do município, Thiago Morastoni. Para ele, os vereadores que votaram a favor do cancelamento deveriam ser questionados a respeito desse impacto negativo e das mudanças no calendário.

A cidade espera uma alta taxa de ocupação nos hotéis durante os eventos natalinos e movimentação financeira acima de R$ 85 milhões somente com cruzeiros, além de outros entretenimentos turísticos, como a Oktoberfest em Blumenau, que segue até 22 de outubro. Em entrevista ao ND Mais, Morastoni detalhou como deve ser o planejamento de 2023, sem a tradicional festa.
O réveillon em Itajaí mudou sua mecânica desde que a Câmara de Vereadores proibiu a utilização de fogos de artifício regulares em 2020. Por conta disso, o Natal é o evento prioridade em 2023, mesmo com a aprovação de um projeto de 2022 que liberava o instrumento pirotécnico. “Nossa programação de Natal é bem extensa e completa, com desfile e apresentações culturais e artísticas”, adiantou Morastoni.
“A taxa de ocupação nos hotéis segue em crescimento e com saldo muito bom, inclusive com índices superiores ao período anterior à pandemia. Já adianto que os dados que temos nos demostram uma ocupação superior a 80%”, completou, projetando os números do turismo na cidade para o evento.
O cancelamento da Marejada 2023, no entanto, não estava nos planos do secretário. Questionado sobre a festa, ele “alfinetou” os responsáveis pela exclusão do calendário: “É uma pergunta que deve ser feita aos vereadores que votaram pela não realização, e com isso, impactaram negativamente todo o trade turístico e o comércio de uma maneira geral, setores que contavam com a realização”, disse.

Oktoberfest e cruzeiros serão ‘substitutos’ da Marejada 2s4m72
No entanto, Morastoni ressaltou que Itajaí tem outros eventos para suprir essa mudança tão importante na programação cultural do município. “Estamos recheando nosso calendário com eventos para atrair visitantes e movimentar o comércio”, comentou. “Contaremos [também] com o turista que está na região para festas como a Oktoberfest e buscam outras opções de entretenimento no Estado.”
Nesse quesito, os cruzeiros também devem ser de grande importância: “Nos preparamos para a maior temporada da história de Itajaí [na área]. amos de 25 para 40 o número de escalas – 60% a mais no comparativo com a última, que já foi considerada a maior da história. A expectativa é que mais de 100 mil ageiros em pela cidade, com impacto econômico acima de R$ 85 milhões, quase 40% a mais que na temporada ada”, projetou Morastoni.