O polêmico livro de memórias do príncipe Harry, Spare (O que sobra — em português), é repleto de declarações sobre a realidade do duque de Sussex. E com a coroação de Charles 3º se aproximando, um trecho da obra sobre a forma que o rei enxerga seus filhos ganha ainda mais relevância.

Quando o duque de Sussex tinha 20 anos, ouviu uma piada que seu pai teria contado à princesa Diana assim que ele nasceu. “Maravilha! Você já me deu um herdeiro e um reserva, já fiz meu trabalho”, teria dito o monarca.
No entanto, essas denominações não eram usadas apenas na possível brincadeira feita por Charles, mas também como uma forma que a imprensa e alguns familiares se referiam aos dois filhos do rei.
“Esses termos volta e meia eram usados por mamãe, papai e vovô. E até pela vovó. O herdeiro e o reserva”, diz Harry. “Eu era a sombra”, completa.
Príncipe Harry era considerado uma peça reserva 2v4g3j
O príncipe ainda conta que era convocado para oferecer respaldo, distração, diversão e, se necessário, uma peça reserva ao irmão. “Um rim, talvez. Uma transfusão de sangue, um pouco de medula óssea.”
“Fui posto no mundo para o caso de alguma coisa acontecer com Willy. Isso tudo me foi esclarecido desde o começo da jornada da vida e depois era sempre reforçado“, relembra o marido de Meghan Markle.
A ideia de que Harry era considerado o “plano B” era reconhecida pela forma de como ocorria a divisão do quarto em que ele dormia. Embora Balmoral tenha 50 dormitórios, os filhos do rei dividiam um deles, chamado pelos adultos de berçário.
Harry aponta que príncipe William ficava com a parte mais espaçosa e luxuosa. “Willy ficava com a parte mais espaçosa, com a cama de casal, uma pia de bom tamanho, um armário com portas espelhadas, uma bela janela com vista para o pátio, o chafariz, a estátua de bronze de uma corça”.
Entretanto, tais memórias do livro não ofendem Harry. “Não tinha nenhum sentimento em relação a isso, a nada. A sucessão era como o clima, ou a sucessão dos planetas, ou as mudanças de estação”.
Morador de Florianópolis pinta Rainha Elizabeth II e é eleito Artista do Ano em Londres 385p61

O artista brasileiro Paulo Ricardo Campos foi convidado para pintar ao vivo a Rainha Elizabeth II, em Londres, na Inglaterra, durante a premiação Top Of Mind Awards realizada no dia 8 de outubro, na qual foi eleito pela população local como Artista do Ano.
Natural de Itumbiara, interior de Goiás, Paulo Ricardo escolheu Florianópolis para morar.
“Tenho muito orgulho de representar o Brasil em vários países do mundo, mas receber um prêmio na Inglaterra e ainda homenagear a Rainha, com certeza, foi um grande marco na minha carreira”, afirma o jovem.
O prêmio, que é o maior da Europa, está há quase uma década no mercado. Paulo, que é conhecido por pintar suas obras na presença do público, finalizou a arte ao vivo em um teatro da capital inglesa.
O público presenciou o momento em que a arte ganha vida com o brilho no olhar que o artista chama de “pincelada da alma”.